segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A complicada simplicidade.

Faz tempo que não escrevo, então esse texto vai sair meio arranhado, enferrujado. Estive a pensar sobre os grandes questionamentos humanos (ser ou não ser?), sobre as grandes catástrofes (torres gêmeas ou haiti?), sobre os fatos que marcaram o século (morte de michael jackson?). Concorda comigo? Pois eu, discordo de mim. Será que o questionamento maior da existência humana deveria ser: quem é Deus? Será que a maior catástrofe seria: não perceber a pessoa que está perto de mim? Será que o fato que marcou o nosso século foi: a perda da humanidade, da sensibilidade, do amor? Acho que concordo comigo dessa vez e respondo afirmativamente essas três últimas perguntas. Vivemos em um mundo cansado de filosofias que filosofam sozinhas, onde o pensar não produz ação e o discordar não produz crescimento. Vivemos isolados em meio a uma multidão (apesar de John Donne dizer que "Nenhum homem é uma ilha"). Não respeitamos o silêncio e ignoramos a dor, principalmente se é a dor do outro. E é ao me deparar com essa realidade que lembro de um mandamento simples: "Amarás ao Senhor teu Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo". Eis a solução! A partir do amor a dor do outro me incomoda, porque passa a doer em mim. A indiferença desaparece, porque ninguém gosta de ser desprezado. Aprendemos a ouvir porque a fala do outro é importante. E renunciamos a nós mesmos pelo simples fato de termos aprendido a amar. Simples assim? Nós é que teimamos em complicar a simplicidade. Prossigamos em desbravar a simplicidade. Natália

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